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sexta-feira, 19 de outubro de 2018

Stress na Adolescência

Seu adolescente parece estressado? 
No final do dia, eles estão muitas vezes confusos, irritados ou completamente exaustos?Eles estão hesitantes em ir à escola ou muitas vezes se sentem doentes devido à preocupação? Eles estão ansiosos quando você fala sobre o que virá no futuro, como os planos da faculdade? Eles ficam esgotados comprometendo-se com muitas atividades sociais ou relacionadas à escola?
Sentir algum nível de estresse é normal, mas se seu filho estiver constantemente tenso ou perdendo o sono, é hora de fazer alguma coisa. 

Veja 4 dicas de como você pode ajudar a aliviar o estresse em crianças e adolescentes.


1) COMUNICA-SE COM ELES ABERTAMENTE
As crianças nem sempre conseguem se comunicar abertamente com os pais, mas vale a pena conversar com seu filho sobre o estresse na adolescência. Pergunte a ele o que  está consumindo-o tanto: eles acham que não conseguirão entrar em uma boa faculdade de alguma forma? Eles estão tentando agradar você? Eles estão tentando acompanhar seus colegas?
Os adolescentes geralmente têm medo do desconhecido. Acima de tudo, eles estão com medo de falhar. Eles têm medo de desapontar seus pais. Eles estão preocupados por não serem suficientes. Descubra se seu filho adolescente tem algo específico que está na base do medo dele. Quando você consegue entender a causa básica de sua ansiedade, pode acalmá-lo amorosamente e guiá-lo em direção a uma solução.
2) AVALIE SUAS EXPECTATIVAS
Quando você fala com seu filho adolescente, você coloca uma pressão injustificada sobre eles? Todos os pais querem que seus filhos sejam bem-sucedidos, mas às vezes expressamos esse desejo de formas prejudicial à saúde mental dos adolescentes. Concentre-se apenas no que você e seu filho adolescente podem controlar. Tenha um plano de ação com o seu filho em termos de crescimento futuro e pergunte o que ele deseja alcançar, mas não coloque expectativas muito altas sobre ele.
Por exemplo, se seu filho é talentoso nas ciências, mas também gosta de um campo mais criativo como a escrita, pode ser tentador discutir seus sonhos de se tornar um médico ou um engenheiro. Você está tentando direcioná-los para uma profissão respeitável e lucrativa, mas se seu filho realmente quiser ser professor ou jornalista, você pode estar colocando uma pressão indevida sobre eles. Quanto mais você pressiona seu filho a agir de uma determinada maneira, menos confortável ele estará com você quando se deparar com problemas.
"O estresse é a palavra do empreendedor para o medo." - Tony Robbins


3) AJUSTAR DIETA E EXERCER ROTINAS
Às vezes, "estresses" normal na vida do seu filho podem ser intensificados por uma dieta pobre e rotina de exercícios. Seu adolescente está vivendo de pizza e batatas fritas? O seu filho regularmente bebe refrigerante ou deleita-se com lanches açucarados? As crianças precisam de uma nutrição adequada, assim como os adultos. O mesmo acontece com o exercício. Não presuma que seu filho adolescente esteja fazendo todo o exercício necessário na escola. Ao garantir que seu filho esteja comendo e se exercitando adequadamente, ele não apenas se sentirá melhor, mas aliviará o estresse dos adolescentes, obterá endorfinas e poderá criar um ciclo de sono mais saudável.
4) SAIBA MAIS SOBRE SUA VIDA SOCIAL
Além de lidar com a escola, olhar para o futuro e participar de atividades extracurriculares, seu filho está envolvido em uma série de atividades sociais. Isso pode beneficiar imensamente seu filho ou estressá-lo. Há muitas pressões sociais sobre os adolescentes; verifique com seu filho para ver se ele está tendo problemas com o bullying, se está sendo pressionado a experimentar substâncias ou se está tendo relacionamentos inseguros on-line. 
A mídia social é uma camada adicional de pressão para os adolescentes nos dias de hoje. Quando adolescentes e adultos influenciadores são capazes de destacar as melhores porções de suas vidas nas redes sociais, seus colegas podem se sentir inadequados em comparação.
Todo mundo lida com o estresse em algum grau, mas se o adolescente está sendo afetado negativamente, é hora de agir. Sempre deixe que seus filhos saibam que você tem o melhor interesse deles no coração e que não há problema em eles virem até você com problemas.
Como Tony Robbins diz, "A verdadeira alegria na vida vem de encontrar o seu verdadeiro propósito e alinhar-se com o que você faz todos os dias." Não deixe o adolescente ficar atolado em coisas que não importam, como as mídias sociais. ou ansiedades sobre o passado. Incentive-os a se concentrar no que realmente importa para eles e eles poderão existir em um estado produtivo e alegre.

NOTA IMPORTANTE

As informações e outros conteúdos fornecidos neste artigo, ou em qualquer material relacionado, não são intencionais e não devem ser interpretados como conselhos médicos, nem as informações são substitutos para o conhecimento ou tratamento médico profissional.


Quer saber mais sobre Tony Robbins, acesse https://tonyrobbins.com





quinta-feira, 18 de outubro de 2018

Brincar de respirar

Em uma época em que usamos os tablets e celulares para acalmar as crianças, torna-se ainda mais indispensável ensinar aos nossos filhos técnicas de relaxamento. Podemos fazer isso através de brincadeiras que, ao mesmo tempo em que desenvolvem recursos para as crianças também permitem que elas se divirtam.

A respiração traz para as pessoas benefícios desde a saúde física, emocional e mental. Respirar profundamente contribui para um sono tranquilo e reparador, ajuda na concentração, traz relaxamento, reduz a ansiedade, alivia o cansaço, o mau humor e outros. 

Por isso, vou deixar 3 dicas bem simples de "brincadeiras de respirar". Convide seu filho e divirtam-se.


1 - Soprar bexigas faz acalmar. Depois desenhe nos balões e crie personagens que pra ele represente tranquilidade.

2 - Não sei se é da época de vocês, mas lembram daquele "cachimbo de plástico" junto com uma bolinha, ganhei alguns na pescaria de festa junina! Ele também é uma ótima opção para exercitar a respiração.

3 - Elevador de bichinhos: Deitado, coloque um bichinho de pelúcia leve na barriga e brinque de respirar profundamente e veja o bichinho subir e descer na barriga da criança. Pode revesar com mais de um bichinho.

Se o seu filho é maior, explique a importância da respiração. E se você começar e convidar a participar da brincadeira muito provavelmente não irá dispensar a oportunidade de passar um momento agradável junto com a mãe.

Seja o exemplo, comece por você a prática de uma respiração profunda e consciente.


terça-feira, 16 de outubro de 2018

Disciplina Positiva - meus primeiros passos

Faz um tempo que estou me dedicando a prática da disciplina positiva. Leio, assisto vídeos, participo de webnário, pratico, acerto, erro, erro de novo... mas como mãe de 3, impossível não aprender a cada dia, cresço e amadureço desde o nascimento de cada uma.



Assim como nós evoluímos, a educação também deve caminhar rumo à evolução. A criança de antigamente não é a mesma de hoje. Não querendo dizer que era errada, eu honro a educação que os meus pais me deram, que meus avôs deram para os meus pais, mas nós evoluímos, a educação também evolui. 

A ideia da disciplina positiva é encontrar um equilíbrio entre permissividade (pode tudo) e autoritarismo (nada pode). É possível ensinar limites sem gritar, bater, punir ou humilhar. 

Quando a gente se abre a novas idéias, novas propostas, nós podemos sim mudar e para melhor. Vamos estar de mente aberta para receber o novo e a oportunidade de trocar experiências.

Quando usamos as ferramentas de Disciplina Positiva o dia se torna mais harmonioso, sendo mais prazeroso se relacionar com todos os que nos cercam. Uma das ferramentas em Disciplina Positiva é que os "erros são ótimas oportunidades de aprendizagem". Todos aprendemos observando. Os adultos podem e irão errar, mas aprenderão ferramentas para reparar seus erros e focar em soluções.

Existem livros da Dra. Jane  Nelsen, Lynn Lott, Cheryl Erwin, e trabalhos como de Alfred Adler e Rudolf Dreikurs na qual a disciplina positiva foi baseada.

No post de hoje resolvi abordar o tema: Castigos, recompensas e ameaças na educação.


Vou falar por mim, um exemplo bem simples, mas que pode soar familiar:
  • Se não arrumar esses brinquedos vou jogar tudo fora;
Nesse caso é uma ameaça, que na verdade nunca cumpro, e aí elas voltam a fazer, sem aprender a arrumar ou organizar.

Claro que escolhi um bem simples e aparentemente inofensivo, né?! Ótimo para a mudança de hábito e introduzir os primeiros passos da disciplina positiva, depois é avançar para o próximo nível.

O que fazer? 
Explicar quais as Conseqüências do ato ao invés do “punir” ou ficar ameaçando toda hora.

  • Quanto menor a idade da criança mais rápido devem ser as explicações.
  • Quando me irrito quebro o elo de reciprocidade, de educação.

Exemplo: A criança que deixa brinquedos jogados no chão. Nesse momento falar qual a conseqüência de deixar os brinquedos jogados no chão? 
Fale que pode quebrar ou até se machucar tropeçando e se dispõe a ajudar, ensinando a deixar na caixa de brinquedos, por exemplo.

Outra conseqüência, o tempo perdido que podia estar escutando uma historinha e ter momentos a mais com o pai e a mãe e tem que ficar arrumando.

Sem muito discurso, às vezes, não aprendem de primeira, aliás essa questão dos brinquedos, aqui em casa a Adele tá no processo, mas já entendeu "que brincou, guardou" para que não quebre ou se machuque e ainda ajuda a mãe na organização da casa! mas sempre conversando, explicando de maneira breve, firme e gentil.

Pensa comigo:

Recompensa: quando oferecemos uma recompensa, a criança tá sendo boazinha porque entendeu? ou porque quer a recompensa?

Precisamos considerar: Porque continua fazendo se já foi falado 1000 vezes? Temos que ver qual a causa que tem por trás do mau comportamento, mesmo quando já foi falado 1000 vezes, se já falamos 1.000 x e ainda repetem o erro é simples  não aprenderam! São crianças lembram? Nossa missão é ensinar.


Agora com as crianças maiores (pré adolescente) – querem ser compreendidos e não repreendidos, e sempre eles tem uma justificativa. Então,quando os pais só cobram acabam não dando oportunidade de ouvir seu filho. Sempre tem algo que pode ser conversado e resolvido.


Quando pensamos em longo prazo temos o compromisso com a educação.

Castigo x recompensa - não aprende, não entende.

Como fazer na prática?

Exercitando. A criança tá aprendendo, dá novas possibilidades, deixe ela pensar nas boas escolhas.  

Outro exemplo, criança que joga a comida no chão. Disponibilize boas alternativas:

Você quer um prato fundo?

Quer comer com colher?

Quer que eu corte a batata?

Ah, mas não é assim, no dia-a-dia é difícil! Realmente, não disse que seria fácil! Porém, tudo isso, foi estudo detalhado, pesquisas e como trazem conseqüências lá na frente.

Até os 7 anos a criança registra e capta tudo o que a gente fala e fica guardado na memória até a fase adulta.

Afirmações do tipo:

Você não tem jeito,

Você é bagunceira,

Eu não aguento mais você assim.


Vamos dar oportunidades para eles se resolverem, entenderem  e não esperar serem punidos. Além disso, punição é triste, dói, gera mágoa…

Agora resolver é motivador, que bom que você limpou, arrumou, conseguiu… Valorize!

Conversando dá certo. Pensar no aqui e agora e lá na frente! Não é mágica, é um processo…

Te convido a dar o primeiro passo: agir com firmeza e gentileza. Essa combinação oferece um ótimo convívio e educação para os nossos filhos.

segunda-feira, 16 de julho de 2018

Meditação para crianças

MEDITAÇÃO PARA CRIANÇAS 
 Cultivando um jardim interno




Meditar é estar presente

A meditação costuma ser vista como uma atividade para adultos. No entanto, esta visão está começando a mudar. Atualmente, existe um maior interesse em ensinar a meditação para as crianças, afim de ajudá-las a relaxar, eliminar o estresse, a se conectar com sua fonte interior e estimular a atenção plena.

Para ensinar uma criança a prática da meditação é necessário ter interesse, conhecer técnicas simples, praticar e, acima de tudo, entender o porque a prática da meditação e a atenção plena são tão interessantes.

A meditação é uma técnica de bem-estar e saúde, essencial para o cuidado não somente do corpo como também da mente.

Mas há consequências positivas na meditação nas crianças? a resposta é Sim!! Já está comprovado cientificamente que as crianças que meditam tem melhor rendimento escolar. Além de contribuir para o bem-estar, a meditação para as crianças melhoram a sua capacidade de concentração, relaxamento, criatividade e resiliência.  

“Se mostrarmos para cada criança de 8 anos o mundo da meditação, poderíamos eliminar a violência do mundo em apenas uma geração”.
-Dalai Lama-

Podemos dizer que a meditação é um exercício físico e um treino mental.

A importância da meditação para as crianças:

Vivemos na era da super estimulação. Televisão, internet, jogos interativos, telefones celulares, aplicativos, ipads, atividades extracurriculares… O estresse chegou  à vida dos pequenos. 

Nesse sentido, não podemos nos esquecer de que as crianças têm um sistema nervoso ainda em desenvolvimento, e para elas pode ser ainda mais difícil processar essa quantidade de estímulos exagerada de uma só vez.

As crianças que passarem por super estimulações podem chegar a ter dificuldades sociais, problemas de linguagem e de habilidades motoras, além de problemas de concentração, é claro. 

Essas questões podem contribuir para gerar dificuldades de aprendizagem ou de comportamento no futuro. Por meio da meditação, é possível neutralizar em alguma medida ou compensar os efeitos negativos desse ritmo de vida estressante de hoje.

 “A aprendizagem escolar é super valorizada para a infância. Para uma criança, mais do que aprender geografia ou química, é mais importante aprender a ser feliz, aprender a ser otimista, aprender a ser inovador, aprender a meditar e descobrir o poder da gratidão.”
-Ramón Gallegos-


A meditação pode ser colocada em prática de maneira muito simples. Podemos começar 
focando nossa atenção na postura corporal, na respiração e na nossa 
atitude. 

A respiração adequada e consciente é a ferramenta básica e fundamental na prática da meditação, sobretudo para alcançar o estado de atenção profunda e concentração que desejamos.

Veja alguns benefícios da meditação para as crianças:


·         Melhora a qualidade do sono fazendo com que este seja reparador.
·         Diminui e ajuda a eliminar a ansiedade e os medos tão comuns nessa idade.
·         Ajuda a lidar com o estresse diário.
·         Fomenta o pensamento criativo.
·         Ajuda a controlar a frustração.
·         Melhora a concentração.
·         Melhora o sistema imunológico.
·         Aumenta a velocidade de processamento sensorial e cognitiva.
·         Contribui para melhorar o conceito de si mesmo e a autoestima.
·         Facilita o controle e suprime dores musculares ou mal-estar físico, às vezes próprio
    da  
fase de crescimento.
·         Potencializa a segurança e a confiança em si mesmo.
·         Melhora o autocontrole e a autorregulação física e emocional, ajudando com a       
    impulsividade.
·         Ajuda a gerir adequadamente as emoções.
·         Potencializa o rendimento acadêmico.
·         Ensina a ser mais responsáveis: não só em relação a suas coisas materiais, mas com      sua vida e felicidade.
·         Ajuda a conectar-se com seu estado de tranquilidade que promove atitudes não        
         violentas na hora de se relacionar.
·         Ajuda na formação de pessoas mais amorosas, mais conectadas com o entorno e com      os demais.
·         Melhora as relações sociais.
·         Potencializa o sentimento de empatia e gratidão.
·         Ajuda a enfrentar as frustrações e as dificuldades diárias. A meditação promove o       
         desenvolvimento da capacidade de aceitação do que acontece.
·         Potencializa as bases do amadurecimento, tornando-as mais sólidas.
·         Ajuda a sentir-se mais feliz, melhorando o estado do ânimo.

"Medite com alegria, não medite com seriedade. Quando entrar na sala de meditação, deixe sua seriedade junto com seus sapatos do lado de fora da porta. Faça da meditação uma diversão.”


-Osho-







5 dicas para ensinar a meditar com as crianças: 

Para ensinar a meditar, temos que escolher técnicas apropriadas para a idade dos nossos pequenas. Veja algumas estratégias:

1) Dê o exemplo: Se você quer ensinar uma criança a meditar ela precisa ver você meditando ou saber que você medita. Dessa forma você despertará a curiosidade das crianças. As crianças mais velhas podem até mesmo identificar o efeito positivo que a meditação trouxe para a sua vida.
Uma vez que a criança tenha um interesse genuíno e natural pela meditação, você será capaz de guiá-la para uma melhor compreensão e para promover a sua própria prática. 

2) Respire corretamente:  Todas as pessoas que praticam e ensinam a meditação sabem que a respiração é o início e o final de todos os tipos de meditaçãoNós levamos a nossa respiração conosco em todos os momentos. Portanto, a respiração se torna uma ancoragem, ela nos ajuda a nos concentrarmos no aqui e agora. As crianças podem aprender isso simplesmente observando a sua respiração, observando como seu peito ou seu abdômen se movimentam com a inspiração e expiração. Isso os ajuda a estar no momento presente, concentrados na sua respiração e não em outros lugares. Meditem juntos e os dois estarão ancorados nesse tempo, o que também irá fortalecer o vínculo entre vocês.

3) Aprenda a adaptar-seEnsinar meditação para as crianças é uma jornada pessoal para eles e para você. As crianças nem sempre respondem da maneira como os adultos esperam. Com a meditação também é assim. Podemos orientá-los a respeito como devem se sentar, fechar os olhos e todos os passos que devem seguir, mas se eles não quiserem, não podemos forçá-los. Você deve encontrar uma maneira de se conectar, fornecer ferramentas que ajudem a se acalmar e relaxar. Muitas crianças têm dificuldade para ficarem quietas ou tranquilas, o que não é ruim, mas é um desafio.

4) Use a sua imaginaçãoOs adultos gastam muito tempo pensando de forma racional e analítica, mas a meditação é um momento para ser criativo e deixar a sua imaginação fluir para criar um lugar tranquilo e seguro que as crianças vão adorar.
Em todo caso, você pode recorrer a livros de meditação para crianças que podem te ajudar a criar um ambiente favorável. Você pode usá-las como elas estão no livro e, a partir daí, criar o seu próprio ambiente ou deixar que a criança também colabore na criação da meditação.

5) Paciência: A ideia de ensinar a meditação para as crianças parece maravilhosa, mas não é fácil. Na verdade, pode ser muito frustrante se você não se concentrar a partir de uma perspectiva flexível e paciente. Deixe a criança desenvolver a sua própria curiosidade, deixe que se sinta livre quando você propuser as meditações e que observe e manipule a situação. Com as crianças que são muito  inquietas  é especialmente interessante colocar a meditação como uma ferramenta para que elas se apropriem da sua própria energia e possam canalizá-la corretamente. Algo que é mais fácil com crianças deitadas ao invés de sentadas.

Um presente para toda a vida…
Ensinar e ajudar uma criança a meditar é uma forma de estabelecer um vínculo muito especial com ela. Um vínculo que essas mesmas crianças, no futuro, poderão estabelecer com outros pequenos, e assim sucessivamente. Nesse sentido, a infância é o momento da aprendizagem, da imaginação… e por meio da meditação a capacidade mental das crianças será muito melhor aproveitada.
Ensinando meditação para crianças criamos as bases para um hábito que será muito útil por toda a vida. Do mesmo modo, podemos considerar que ensinar a meditar é uma forma de contribuir para as gerações futuras, pois as crianças de hoje são os adultos de amanhã, e estes terão uma maior consciência e equilíbrio que influenciarão o seu entorno e o mundo em que vivem.
Fonte texto: A mente é maravilhosa



“A paz vem do interior. Não a busque do lado de fora”.
-Buda-







Ainda assim, Precisa de uma inspiração?? 

Vou deixar aqui um link de uma meditação guiada para crianças, feita pela Daniele Rolim do “Criança Quântica”, fiz com a Adele (4 anos) e foi muito legal... Experimente com sua filha, com seu filho e depois me conta! 


terça-feira, 10 de abril de 2018

Mudança de hábito



Sem essa de mãe Raiz x mãe Nutella, porque somos muito mais que isso!!

O mais importante não é seguir um passo-à- passo, métodos rápidos e sim conseguir desconstruir crenças, na qual para educar seu filho não precisa: humilhar, fazer a criança se sentir culpada e depois a gente oferecer ajuda. 

Um exemplo, brinquedos jogados! 

Primeiro você “desce” o verbo: 
  • que a criança é relaxada; 
  • que não te ajuda; 
  • não te obedece; 
  • que vai doar pra quem cuida; 
  • que vai colocar os brinquedos no saco de lixo, etc. 

Uma educação baseada na humilhação e culpa. Só nessa situação, tão comum de acontecer, já rotulamos a criança de relaxada, culpamos por não nos ajudar, fora o sermão (humilhação). E eu já falei todas essas frases! E me policio direto.

Chega de rótulos, vamos focar na solução. E sei também que é tudo muito “teórico” que na prática é um tanto desafiador e sim leva tempo,  porque precisamos desapegar das crenças que nos limitam, das verdades impostas. Mas essa mudança vale à pena!

Vamos pensar um pouco de como nossas avós educaram nossas mães, como fomos educadas, muitas continuaram com a mesma maneira, outras evoluiram um pouco mais, mas ainda com algumas crenças, e aqui sem fazer julgamentos porque ninguém é culpada, estavam fazendo o que achavam certo, o que sabiam fazer naquela situação.

Hoje, felizmente temos a consciência que podemos ser mais, podemos evoluir, expandir nossa mente.  Se isso está fazendo sentido pra você é porque você despertou para a disciplina positiva.

Continuando então, a primeira mudança é em você mãe! Tire essa pedra de uma tonelada chamada culpa das suas costas, relaxa e seja responsável pelo o que acontece com seu filho.
 
As birras, desafios pra gente, serve como uma lupa que nos mostra que algo não está de acordo. Muitas vezes já sabemos: é sono, fome, cansaço, doente, quer atenção! Mas mesmo sabendo, as vezes, medimos força com eles, disputa de poder e pra que?!
É fácil? Não, sei bem como é, tenho 3 crianças em casa e sei que nem sempre o mesmo método se aplica pras 3, cada uma é de um jeito. Não existe mágica. Não somos de ferro, temos que validar sim nossos sentimentos, tem dias que estamos cansadas, tpm, o que for, mas vamos tentar não descontar nas crianças.

E assim, tem ferramentas que vão te ajudar, e cabe a você escolher a melhor maneira de aplicar, afinal ninguém conhece mais teu filho que você!!  

Vamos lá! Qual birra tá te incomodando? Se jogar no chão, teimosia, gritos, brigas constantes. Como fazer para diminuir e/ou excluir esse comportamento?

Quando estiver diante de uma  situação, que é também conhecido como  desafio de comportamento, normalmente você entraria no automático… aí você vai identificar o seu automático: você grita, dá um “puxão” no teu filho, disputa de poder, faz ameaça, promete recompensa, qual o seu comportamento automático?

Quando a criança tem esses desafios de comportamento, sabemos que é a ponta do iceberg, que na verdade está expondo que algo não está bem. Se isso faz sentido pra você, vamos continuar.

Tudo é ação x reação. Somos espelhos e eles o reflexo!

Tá, o bicho pegou, aí caímos no automático, e ninguém escuta ninguém e vira disputa de poder e stress. Aí o primeiro passo importante:

1) Se acalma. Como? Respira, toma água, conta até 10, reza, qualquer coisa que te  acalma, faça algo que realmente te traga ao teu centro e pensa que é só uma criança, tua filha (o) que quer tua atenção, tua ajuda! Fica repetindo isso na tua cabeça;

2) Acalme teu filho. Como? Se conecta com ele, empatia, se coloca no lugar dela(e), se abaixa na altura dela (e), dá um abraço, faz uma brincadeira, fala de algo que faz sentido pra ele, pega no colo, olho no olho,  carinho nunca faz mau… você é a mãe, vai saber como fazer, isso que é lindo!

3) Soluciona. Parar de focar no desafio de comportamento e sim focar na necessidade por tras do comportamento.
E Repita isso, mesmo ainda fracassando nas primeiras tentativas, a repetição gera o hábito. Por isso, dê o primeiro passo.

Vínculo seguro e no respeito mútuo


Temos que pensar que hoje é o brinquedo no chão, amanhã é o carro pra sair na balada! Vamos ajuda-los na infância e lá na frente serão adolescentes seguros, confiantes, construindo um vínculo de amor.

E isso é Desafiador, porque alguns métodos de educação tinha como base um relacionamento de grito, ameaças, recompensa, rótulos, cantinhos do pensamento, violência física e/ ou emocional, enfim, paradigmas que acabamos repetindo, porque tínhamos como verdades, mas que podemos melhorar!

Como muitas de nós mães nos culpamos, seja pelo motivo que for, saiba que ninguém é culpada e sim somos responsáveis, por isso procurar maneiras diferentes e viáveis para dar um significado ainda maior para a missão de ser mãe, é expandir a consciência, é escolher ser feliz!

Este post eu fiz através da minha experiência que estou tendo com minhas filhas e que tem dado certo, claro que tem dias que as coisas não fluem como eu gostaria, mas na maioria estão dando muito certo!

Nós só conseguimos “curar”ou outro nos “curando”.