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sexta-feira, 19 de outubro de 2018

Stress na Adolescência

Seu adolescente parece estressado? 
No final do dia, eles estão muitas vezes confusos, irritados ou completamente exaustos?Eles estão hesitantes em ir à escola ou muitas vezes se sentem doentes devido à preocupação? Eles estão ansiosos quando você fala sobre o que virá no futuro, como os planos da faculdade? Eles ficam esgotados comprometendo-se com muitas atividades sociais ou relacionadas à escola?
Sentir algum nível de estresse é normal, mas se seu filho estiver constantemente tenso ou perdendo o sono, é hora de fazer alguma coisa. 

Veja 4 dicas de como você pode ajudar a aliviar o estresse em crianças e adolescentes.


1) COMUNICA-SE COM ELES ABERTAMENTE
As crianças nem sempre conseguem se comunicar abertamente com os pais, mas vale a pena conversar com seu filho sobre o estresse na adolescência. Pergunte a ele o que  está consumindo-o tanto: eles acham que não conseguirão entrar em uma boa faculdade de alguma forma? Eles estão tentando agradar você? Eles estão tentando acompanhar seus colegas?
Os adolescentes geralmente têm medo do desconhecido. Acima de tudo, eles estão com medo de falhar. Eles têm medo de desapontar seus pais. Eles estão preocupados por não serem suficientes. Descubra se seu filho adolescente tem algo específico que está na base do medo dele. Quando você consegue entender a causa básica de sua ansiedade, pode acalmá-lo amorosamente e guiá-lo em direção a uma solução.
2) AVALIE SUAS EXPECTATIVAS
Quando você fala com seu filho adolescente, você coloca uma pressão injustificada sobre eles? Todos os pais querem que seus filhos sejam bem-sucedidos, mas às vezes expressamos esse desejo de formas prejudicial à saúde mental dos adolescentes. Concentre-se apenas no que você e seu filho adolescente podem controlar. Tenha um plano de ação com o seu filho em termos de crescimento futuro e pergunte o que ele deseja alcançar, mas não coloque expectativas muito altas sobre ele.
Por exemplo, se seu filho é talentoso nas ciências, mas também gosta de um campo mais criativo como a escrita, pode ser tentador discutir seus sonhos de se tornar um médico ou um engenheiro. Você está tentando direcioná-los para uma profissão respeitável e lucrativa, mas se seu filho realmente quiser ser professor ou jornalista, você pode estar colocando uma pressão indevida sobre eles. Quanto mais você pressiona seu filho a agir de uma determinada maneira, menos confortável ele estará com você quando se deparar com problemas.
"O estresse é a palavra do empreendedor para o medo." - Tony Robbins


3) AJUSTAR DIETA E EXERCER ROTINAS
Às vezes, "estresses" normal na vida do seu filho podem ser intensificados por uma dieta pobre e rotina de exercícios. Seu adolescente está vivendo de pizza e batatas fritas? O seu filho regularmente bebe refrigerante ou deleita-se com lanches açucarados? As crianças precisam de uma nutrição adequada, assim como os adultos. O mesmo acontece com o exercício. Não presuma que seu filho adolescente esteja fazendo todo o exercício necessário na escola. Ao garantir que seu filho esteja comendo e se exercitando adequadamente, ele não apenas se sentirá melhor, mas aliviará o estresse dos adolescentes, obterá endorfinas e poderá criar um ciclo de sono mais saudável.
4) SAIBA MAIS SOBRE SUA VIDA SOCIAL
Além de lidar com a escola, olhar para o futuro e participar de atividades extracurriculares, seu filho está envolvido em uma série de atividades sociais. Isso pode beneficiar imensamente seu filho ou estressá-lo. Há muitas pressões sociais sobre os adolescentes; verifique com seu filho para ver se ele está tendo problemas com o bullying, se está sendo pressionado a experimentar substâncias ou se está tendo relacionamentos inseguros on-line. 
A mídia social é uma camada adicional de pressão para os adolescentes nos dias de hoje. Quando adolescentes e adultos influenciadores são capazes de destacar as melhores porções de suas vidas nas redes sociais, seus colegas podem se sentir inadequados em comparação.
Todo mundo lida com o estresse em algum grau, mas se o adolescente está sendo afetado negativamente, é hora de agir. Sempre deixe que seus filhos saibam que você tem o melhor interesse deles no coração e que não há problema em eles virem até você com problemas.
Como Tony Robbins diz, "A verdadeira alegria na vida vem de encontrar o seu verdadeiro propósito e alinhar-se com o que você faz todos os dias." Não deixe o adolescente ficar atolado em coisas que não importam, como as mídias sociais. ou ansiedades sobre o passado. Incentive-os a se concentrar no que realmente importa para eles e eles poderão existir em um estado produtivo e alegre.

NOTA IMPORTANTE

As informações e outros conteúdos fornecidos neste artigo, ou em qualquer material relacionado, não são intencionais e não devem ser interpretados como conselhos médicos, nem as informações são substitutos para o conhecimento ou tratamento médico profissional.


Quer saber mais sobre Tony Robbins, acesse https://tonyrobbins.com





quinta-feira, 18 de outubro de 2018

Brincar de respirar

Em uma época em que usamos os tablets e celulares para acalmar as crianças, torna-se ainda mais indispensável ensinar aos nossos filhos técnicas de relaxamento. Podemos fazer isso através de brincadeiras que, ao mesmo tempo em que desenvolvem recursos para as crianças também permitem que elas se divirtam.

A respiração traz para as pessoas benefícios desde a saúde física, emocional e mental. Respirar profundamente contribui para um sono tranquilo e reparador, ajuda na concentração, traz relaxamento, reduz a ansiedade, alivia o cansaço, o mau humor e outros. 

Por isso, vou deixar 3 dicas bem simples de "brincadeiras de respirar". Convide seu filho e divirtam-se.


1 - Soprar bexigas faz acalmar. Depois desenhe nos balões e crie personagens que pra ele represente tranquilidade.

2 - Não sei se é da época de vocês, mas lembram daquele "cachimbo de plástico" junto com uma bolinha, ganhei alguns na pescaria de festa junina! Ele também é uma ótima opção para exercitar a respiração.

3 - Elevador de bichinhos: Deitado, coloque um bichinho de pelúcia leve na barriga e brinque de respirar profundamente e veja o bichinho subir e descer na barriga da criança. Pode revesar com mais de um bichinho.

Se o seu filho é maior, explique a importância da respiração. E se você começar e convidar a participar da brincadeira muito provavelmente não irá dispensar a oportunidade de passar um momento agradável junto com a mãe.

Seja o exemplo, comece por você a prática de uma respiração profunda e consciente.


terça-feira, 16 de outubro de 2018

Disciplina Positiva - meus primeiros passos

Faz um tempo que estou me dedicando a prática da disciplina positiva. Leio, assisto vídeos, participo de webnário, pratico, acerto, erro, erro de novo... mas como mãe de 3, impossível não aprender a cada dia, cresço e amadureço desde o nascimento de cada uma.



Assim como nós evoluímos, a educação também deve caminhar rumo à evolução. A criança de antigamente não é a mesma de hoje. Não querendo dizer que era errada, eu honro a educação que os meus pais me deram, que meus avôs deram para os meus pais, mas nós evoluímos, a educação também evolui. 

A ideia da disciplina positiva é encontrar um equilíbrio entre permissividade (pode tudo) e autoritarismo (nada pode). É possível ensinar limites sem gritar, bater, punir ou humilhar. 

Quando a gente se abre a novas idéias, novas propostas, nós podemos sim mudar e para melhor. Vamos estar de mente aberta para receber o novo e a oportunidade de trocar experiências.

Quando usamos as ferramentas de Disciplina Positiva o dia se torna mais harmonioso, sendo mais prazeroso se relacionar com todos os que nos cercam. Uma das ferramentas em Disciplina Positiva é que os "erros são ótimas oportunidades de aprendizagem". Todos aprendemos observando. Os adultos podem e irão errar, mas aprenderão ferramentas para reparar seus erros e focar em soluções.

Existem livros da Dra. Jane  Nelsen, Lynn Lott, Cheryl Erwin, e trabalhos como de Alfred Adler e Rudolf Dreikurs na qual a disciplina positiva foi baseada.

No post de hoje resolvi abordar o tema: Castigos, recompensas e ameaças na educação.


Vou falar por mim, um exemplo bem simples, mas que pode soar familiar:
  • Se não arrumar esses brinquedos vou jogar tudo fora;
Nesse caso é uma ameaça, que na verdade nunca cumpro, e aí elas voltam a fazer, sem aprender a arrumar ou organizar.

Claro que escolhi um bem simples e aparentemente inofensivo, né?! Ótimo para a mudança de hábito e introduzir os primeiros passos da disciplina positiva, depois é avançar para o próximo nível.

O que fazer? 
Explicar quais as Conseqüências do ato ao invés do “punir” ou ficar ameaçando toda hora.

  • Quanto menor a idade da criança mais rápido devem ser as explicações.
  • Quando me irrito quebro o elo de reciprocidade, de educação.

Exemplo: A criança que deixa brinquedos jogados no chão. Nesse momento falar qual a conseqüência de deixar os brinquedos jogados no chão? 
Fale que pode quebrar ou até se machucar tropeçando e se dispõe a ajudar, ensinando a deixar na caixa de brinquedos, por exemplo.

Outra conseqüência, o tempo perdido que podia estar escutando uma historinha e ter momentos a mais com o pai e a mãe e tem que ficar arrumando.

Sem muito discurso, às vezes, não aprendem de primeira, aliás essa questão dos brinquedos, aqui em casa a Adele tá no processo, mas já entendeu "que brincou, guardou" para que não quebre ou se machuque e ainda ajuda a mãe na organização da casa! mas sempre conversando, explicando de maneira breve, firme e gentil.

Pensa comigo:

Recompensa: quando oferecemos uma recompensa, a criança tá sendo boazinha porque entendeu? ou porque quer a recompensa?

Precisamos considerar: Porque continua fazendo se já foi falado 1000 vezes? Temos que ver qual a causa que tem por trás do mau comportamento, mesmo quando já foi falado 1000 vezes, se já falamos 1.000 x e ainda repetem o erro é simples  não aprenderam! São crianças lembram? Nossa missão é ensinar.


Agora com as crianças maiores (pré adolescente) – querem ser compreendidos e não repreendidos, e sempre eles tem uma justificativa. Então,quando os pais só cobram acabam não dando oportunidade de ouvir seu filho. Sempre tem algo que pode ser conversado e resolvido.


Quando pensamos em longo prazo temos o compromisso com a educação.

Castigo x recompensa - não aprende, não entende.

Como fazer na prática?

Exercitando. A criança tá aprendendo, dá novas possibilidades, deixe ela pensar nas boas escolhas.  

Outro exemplo, criança que joga a comida no chão. Disponibilize boas alternativas:

Você quer um prato fundo?

Quer comer com colher?

Quer que eu corte a batata?

Ah, mas não é assim, no dia-a-dia é difícil! Realmente, não disse que seria fácil! Porém, tudo isso, foi estudo detalhado, pesquisas e como trazem conseqüências lá na frente.

Até os 7 anos a criança registra e capta tudo o que a gente fala e fica guardado na memória até a fase adulta.

Afirmações do tipo:

Você não tem jeito,

Você é bagunceira,

Eu não aguento mais você assim.


Vamos dar oportunidades para eles se resolverem, entenderem  e não esperar serem punidos. Além disso, punição é triste, dói, gera mágoa…

Agora resolver é motivador, que bom que você limpou, arrumou, conseguiu… Valorize!

Conversando dá certo. Pensar no aqui e agora e lá na frente! Não é mágica, é um processo…

Te convido a dar o primeiro passo: agir com firmeza e gentileza. Essa combinação oferece um ótimo convívio e educação para os nossos filhos.