Achei interessante e resolvi compartilhar. Afinal, boas dicas devem ser compartilhadas.
Seu filho é
inseguro? Ele pede sua opinião para tudo - da escolha das roupas às
brincadeiras?
Veja como
ajudá-lo a ser mais independente.
Sua
preocupação é pertinente, já que a criança provavelmente sofre quando tem de se
posicionar. "Isso, porém, não significa que os pais devem simplesmente
escolher pelo filho para aliviar seu sofrimento. É preciso que ele desenvolva a
capacidade de tornar-se autônomo.
O papel deles
é apoiar, tranquilizar e orientar", pontua Ana Paula Magosso Cavaggioni,
psicóloga da Clia Psicologia e Educação, em Santo André (SP).
O primeiro passo para
entender o que está por trás de um comportamento tão inseguro, segundo
Rosimeire de Oliveira, psicóloga e mestre em neurociência e cognição, de São
Paulo, é uma análise crítica dos próprios pais. Eles não toleram erros (deles
mesmos ou da filho)? A escola é muito rígida e cobra alto desempenho? "As
causas mais comuns para baixa autoestima nessa idade são comparações negativas
com outras crianças, pais que não são afetuosos, bullying e supervalorização da
aparência", aponta Rosimeire.
A seguir, atitudes
simples a ser adotadas pelos pais que podem ajudar a criança a desenvolver
autonomia.
Quando
ele não conseguir escolher uma sobremesa, por exemplo, digam qual é a favorita
de cada um e incentivem o pequeno a provar várias até descobrir a dele. É importante
que ele saiba que as escolhas podem ser revistas e aprimoradas com o tempo.
Se
ele está em dúvida entre duas roupas, experimentem fazer uma análise leve:
"Essa é mais alegre, essa é mais séria. Como você está se sentindo
hoje?" Digam que os dois são lindos e que ele pode escolher um em um dia e
o outro no seguinte. Assim, a criança percebe que a escolha é dela, mas que os
pais ficarão igualmente felizes, independentemente de qual ela usar.
"Que
desenho faço agora?" Nesse caso, podem dizer que o mais importante é se
divertir com a atividade. Tirar o peso da escolha de coisas simples do
cotidiano aliviará a angústia.
Peçam a ajuda
da criança para as questões do dia a dia na casa, alegando que vocês estão em
dúvida. Que tal pedir a opinião dela sobre onde pendurar um quadro ou colocar o
vaso novo?
Há decisões
que podem ser tomadas apenas pelos adultos, como a hora de dormir e estudar.
Elas não devem ser repassadas à criança, sob o risco de deixá-la mais insegura.
O excesso de alternativas também deve ser evitado para que não se sinta
confusa.
Para Ana
Paula, o comportamento pode ser consequência de uma das fases do
desenvolvimento, que, como as outras, passará. "Se a pulga atrás da orelha
persistir e a indecisão estiver presente de forma intensa, causando sofrimento
à criança, é necessário buscar ajuda e orientação de um psicólogo",
pondera.
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muito bom o texto!
ResponderExcluirbeijos de amor
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