Sem essa de mãe Raiz
x mãe Nutella, porque somos muito mais que isso!!
O mais importante não
é seguir um passo-à- passo, métodos rápidos e sim conseguir desconstruir
crenças, na qual para educar seu filho não precisa: humilhar, fazer a criança
se sentir culpada e depois a gente oferecer ajuda.
Um exemplo, brinquedos
jogados!
Primeiro você “desce” o verbo:
- que a criança é relaxada;
- que não te ajuda;
- não te obedece;
- que vai doar pra quem cuida;
- que vai colocar os brinquedos no saco de lixo, etc.
Uma educação baseada na humilhação e culpa. Só nessa situação,
tão comum de acontecer, já rotulamos a criança de relaxada, culpamos por não
nos ajudar, fora o sermão (humilhação). E eu já falei todas essas frases! E me policio direto.
Chega de rótulos,
vamos focar na solução. E sei também que é tudo muito “teórico” que na prática
é um tanto desafiador e sim leva tempo,
porque precisamos desapegar das crenças que nos limitam, das verdades impostas.
Mas essa mudança vale à pena!
Vamos pensar um pouco
de como nossas avós educaram nossas mães, como fomos educadas, muitas
continuaram com a mesma maneira, outras evoluiram um pouco mais, mas ainda com
algumas crenças, e aqui sem fazer julgamentos porque ninguém é culpada, estavam
fazendo o que achavam certo, o que sabiam fazer naquela situação.
Hoje, felizmente
temos a consciência que podemos ser mais, podemos evoluir, expandir nossa mente. Se isso está fazendo sentido pra você é porque
você despertou para a disciplina positiva.
Continuando então, a
primeira mudança é em você mãe! Tire essa pedra de uma tonelada chamada culpa
das suas costas, relaxa e seja responsável pelo o que acontece com seu
filho.
As birras, desafios
pra gente, serve como uma lupa que nos mostra que algo não está de acordo.
Muitas vezes já sabemos: é sono, fome, cansaço, doente, quer atenção! Mas mesmo
sabendo, as vezes, medimos força com eles, disputa de poder e pra que?!
É fácil? Não, sei bem
como é, tenho 3 crianças em casa e sei que nem sempre o mesmo método se aplica
pras 3, cada uma é de um jeito. Não existe mágica. Não somos de ferro, temos
que validar sim nossos sentimentos, tem dias que estamos cansadas, tpm, o que
for, mas vamos tentar não descontar nas
crianças.
E assim, tem
ferramentas que vão te ajudar, e cabe a você escolher a melhor maneira de
aplicar, afinal ninguém conhece mais teu filho que você!!
Vamos lá! Qual birra
tá te incomodando? Se jogar no chão, teimosia, gritos, brigas constantes. Como
fazer para diminuir e/ou excluir esse comportamento?
Quando estiver diante
de uma situação, que é também conhecido
como desafio de comportamento,
normalmente você entraria no automático… aí você vai identificar o seu automático:
você grita, dá um “puxão” no teu filho, disputa de poder, faz ameaça, promete
recompensa, qual o seu comportamento automático?
Quando a criança tem
esses desafios de comportamento, sabemos que é a ponta do iceberg, que na
verdade está expondo que algo não está bem. Se isso faz sentido pra você, vamos
continuar.
Tudo é ação x reação.
Somos espelhos e eles o reflexo!
Tá, o bicho pegou, aí
caímos no automático, e ninguém escuta ninguém e vira disputa de poder e
stress. Aí o primeiro passo importante:
1) Se acalma. Como? Respira, toma água, conta
até 10, reza, qualquer coisa que te acalma,
faça algo que realmente te traga ao teu centro e pensa que é só uma criança,
tua filha (o) que quer tua atenção, tua ajuda! Fica repetindo isso na tua
cabeça;
2) Acalme teu filho. Como? Se conecta com
ele, empatia, se coloca no lugar dela(e), se abaixa na altura dela (e), dá um
abraço, faz uma brincadeira, fala de algo que faz sentido pra ele, pega no
colo, olho no olho, carinho nunca faz
mau… você é a mãe, vai saber como fazer, isso que é lindo!
3) Soluciona. Parar de focar no desafio de
comportamento e sim focar na necessidade por tras do comportamento.
E Repita isso, mesmo
ainda fracassando nas primeiras tentativas, a repetição gera o hábito. Por
isso, dê o primeiro passo.
Vínculo seguro e no respeito mútuo
Temos que pensar que
hoje é o brinquedo no chão, amanhã é o carro pra sair na balada! Vamos
ajuda-los na infância e lá na frente serão adolescentes seguros, confiantes,
construindo um vínculo de amor.
E isso é Desafiador,
porque alguns métodos de educação tinha como base um relacionamento de grito,
ameaças, recompensa, rótulos, cantinhos do pensamento, violência física e/ ou
emocional, enfim, paradigmas que acabamos repetindo, porque tínhamos como
verdades, mas que podemos melhorar!
Como muitas de nós mães
nos culpamos, seja pelo motivo que for, saiba que ninguém é culpada e sim somos
responsáveis, por isso procurar maneiras diferentes e viáveis para dar um significado
ainda maior para a missão de ser mãe, é expandir a consciência, é escolher ser
feliz!
Este post eu fiz
através da minha experiência que estou tendo com minhas filhas e que tem dado
certo, claro que tem dias que as coisas não fluem como eu gostaria, mas na
maioria estão dando muito certo!
Nós só conseguimos
“curar”ou outro nos “curando”.